Entre outras mil
És tu, Brasil…
Tão servil!
E o sol da liberdade,
Em raios tão opacos!
Se houve penhor nessa igualdade
Conseguimos adentrar
Pelo buraco!
Em teu seio, ó liberdade…
Seguimos entregues
À própria sorte!
Se o teu futuro espelhava
Uma grandeza,
Teu presente,
Destrói a Natureza!
Mas ainda sim,
És Terra adorada!
Mesmo que dilapidada!
Fulguras, ó Brasil,
Em vergonha mundial…
Mas que culpa temos?
O presidente que é boçal!
E diga o verde-louro dessa flâmula:
Barbárie no presente!
Tá tudo liberado!
Mesmo que da Justiça a clave
Seja torpe e torta…
Tua sorte é que nunca
Fugimos da luta!