Cajueiro presente no Encontro da Rede Caminho de Esperança em Londrina-PR

Conheça mais da participação do Cajueiro na Rede Caminho de Esperança
Encontro Rede

O Encontro presencial da Rede Caminho de Esperança aconteceu nos dias 26 a 28 de abril, em Londrina/PR no Centro de Juventude Vocacional com a presença de quase todos os grupos que dela participa. O Cajueiro esteve presente na reunião com Carmem Lucia Teixeira, Rezende Bruno de Avelar e Luis Duarte, também estiveram Irene Santos representando o Ibrace/Cajueiro e o Flavio Sofiati – Observatório Juventudes na Contemporaneidade/Cajueiro.

O Cajueiro está presente desde a origem da Rede, criada para dar visibilidade aos grupos que pediam apoio ou que nos ajudavam. As atividades inicialmente foram tocadas pelo Cajueiro e pouco a pouco os grupos foram se sentindo parte, chegamos a ter em 2016 e 2017, Gecineia, do Cajueiro e das Missionárias de Jesus Crucificado dedicou alguns dias da semana a organização e fortalecimento da Rede. Em 2019, conseguimos aprovar dois projetos voltados para a proteção integral de adolescentes e jovens. Neste período três projetos marcaram o plano Tecendo Redes de Proteção: Formação, as Diretrizes de Proteção e as publicações das Rodas de Conversas e as Diretrizes.

Agora, no triênio de 2023 a 2025, estamos com vários desafios – implementar em nossos grupos e com as pessoas da sociedade com quem lidamos as Diretrizes de Proteção de Adolescentes e Jovens, a aplicação das Rodas de Conversas e o fortalecimento das políticas públicas.

Importante ressaltar que no Seminário Nacional de 2022 dialogamos para mover jovens para participar ativamente da Rede, com isso, uma das conversas foi com a Michelle Gonçalves sobre a possibilidade de assumir um papel de articuladora da Rede Caminho de Esperança. Neste sentido, fizemos vários movimentos com os grupos internos da Rede para garantir a sustentabilidade da proposta de ter uma pessoa liberada para esta tarefa. Duas congregações se dispuseram a contribuir, também fizemos um projeto para a Adveniat para algumas atividades da Rede – encontros presenciais, complementando a colaboração para a articuladora. Este passo foi fundamental para chegar onde estamos hoje.

Esta foi a primeira reunião da Rede fora de Goiânia. Participaram pessoas de ao menos 9 estados brasileiros, sendo: Amazonas, São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Norte. E pessoas das entidades e grupos: Pastoral da Juventude Nacional, Comissão Pastoral da Terra, Centro de Juventude Cajueiro, Instituto Pastoral Vocacional, Instituto de Juventude Catarinense, Instituto Paulista de Juventude, Observatório de Juventudes na Contemporaneidade, Rede de Assessores/as e Cuidadores/as de Manaus, Instituto Brasil Central, Congregação de Nossa Senhora Cônegas de Santo Agostinho, Centro de Juventude Vocacional, Instituto de Formação de Juventude do Maranhão, GT de comunicação da Rede e a articuladora. Várias pessoas visitantes – Casa Galiléia, Grupo de Direitos Humanos de Londrina, PUC Paraná, Levante Popular, Jovens do Hip Hop, Grupo de pagode, familiares.

Conversamos sobre a Rede depois de uma análise de conjuntura e dos pontos de preocupação da rede em 2023. Falamos da atenção a uma sociedade que mercantiliza tudo, dos termos que são apropriados e que alteram o significado, do conceito de juventude em uma sociedade adultocêntrica e marcada pela concentração dos bens e de privilégios e vimos que teremos muitos desafios a serem enfrentados de modo conjunto para cuidar da vida das juventude e com atenção a grupos que são minorizados e excluídos de direitos.

Reafirmamos que a Rede é um espaço importante em nossa caminhada, por isso a comunicação, a formação e as políticas públicas merecem nossa atenção e organização. Dentre os debates indicamos que a proteção juntamente com as Diretrizes nos guiará para que assuma um lugar de garantia de vida em nossos grupos.

Texto: Carmem Lucia | Fotos: Rede Caminho de Esperança

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