A proposta da Escola de Educadores de Adolescentes e Jovens têm uma longa data e muitas pessoas foram formadas para realizar o acompanhamento de coletivos, escolas e grupos religiosos a partir de uma metodologia que parte da pessoa educadora e vai até a elaboração de um projeto de intervenção junto ao público. A formação para as Irmãs Teresianas é realizada desde julho de 2024 e contou com um novo encontro presencial agora em julho de 2025, reunindo cerca de 20 irmãs da Região Centro Oeste, Norte e Nordeste em Imperatriz (MA), com assessoria de Carmem Lúcia Teixeira do Centro Cajueiro.
Estamos em uma sociedade adultocêntrica, onde vale a palavra, onde aqueles que são adolescentes e jovens são considerados imaturos, ou se nomeia gerações com letras para dizer ou padronizar indicando que sabemos sobre este público. Porém, Airton Krenak em um podcast com o Emicida chamado Chamamé diz que todos nós pessoas adultas deveríamos sentar para escutar estes sujeitos porque cada um deles e delas trazer uma novidade para o mundo e a sociedade deveria aprender com eles e elas desta novidade e não transmitir nossos preconceitos, que muitas vezes denominamos valores para esta geração impedindo que a novidade apareça e possa trazer novas possibilidades.

A metodologia da Escola de Educadoras provoca que a gente possa olhar para nós e nossa história, olhar para as pessoas destinatária de nossa ação, neste caso adolescentes e jovens, para o processo que queremos desenvolver, com que metodologia, aprofundar a mística e o nosso papel de acompanhante e ainda organizar um projeto de intervenção dentro destes critérios trabalhados na escola.
A proposta, que conta com a parceria do Observatório de Juventudes na Contemporaneidade vinculado a Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás (FCS/UFG), prevê ainda encontros virtuais para compartilhar os projetos: 1) “Projeto Enter” que visa pensar a dimensão vocacional e a Pastoral da Juventude Teresiana; 2) Projeto do Centro de Formação Teresiana em Imperatriz com o viés de atendimento às juventudes e o 3) O Projeto Rede de Mulheres que tem uma articulação e agora, deseja um foco com as mulheres jovens.