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Planejamento participativo exige escuta e pede paciência

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A experiência de projetar a vida e as nossas ações são necessárias para que os sonhos possam encontrar espaços em nosso cotidiano. Escolher para onde ir é um direito de todas as pessoas que estão realizando algo em grupo. Poder dizer a sua palavra, dar o seu “pitaco” possibilita que este sonho deixe de ser só uma ilusão e passe a ser uma possibilidade.

Nós do Centro de Juventude Cajueiro estamos caminhando com a assessoria há quase dois anos com a Congregação de Nossa Senhora – Cônegas de Santo Agostinho nesse processo de ir e vir, pensado passos, elaborando sonhos, construindo formação, partilhando vida.

Primeiro, o convite para colaborar na elaboração do planejamento em vista da assembleia, quantas vidas foram partilhadas, atividades foram realizadas, conflitos necessários para poder avançar e, quanta cumplicidade pela confiança gerada.

Na segunda, trabalhamos juntas a proposta da Escola de Educadoras de Adolescentes e Jovens com um grupo de 14 pessoas. Uma formação a partir de vivências, elaboração coletiva, de idas e vindas, jogos, brincadeiras que são coisas sérias, e também construção de textos, produção e organização de sonhos. Aqui uma equipe do Cajueiro se envolveu: Carmem, Clara e Katiuska. Foram produzidos quatro projetos: Arte e Bíblia; Mulheres; Escola de Educadores/as e Projeto de Vida.

Na assembleia em janeiro deste ano foi definido o Plano de trabalho para 4 anos, culminando com a  celebração do jubileu dos 425 anos da Congregação. E agora, em abril, nos encontramos com o Conselho Ampliado da Congregação para pensar os caminhos marcado pela espiritualidade do Evangelho e pela história da Congregação, e também, organizar as ações em programas, pensar os processos que estão em cada um dos Projetos, indicar as etapas, organizá-las tendo em vista o ponto de chegada definido no plano aprovado em janeiro.

E qual é a tarefa da assessoria para esse grupo? Primeiro, realizar em conjunto as reflexões,  escolhas, a escuta dos desejos e da História. O caminho do planejamento foi acompanhado diretamente pela Carmem do Cajueiro e Ivone Gebara da Congregação. E, também, pela Guaracema e a equipe coordenadora, e, agora, pela Arlene e a nova equipe eleita na Assembleia. Esse serviço de acompanhamento alarga nossas tendas, fortalece as redes nas quais estamos para realizar as ações, e nos coloca em mutirão para sonhar sempre novas possibilidades.

Acompanhar processos de formação e de planejamento em sintonia com o grupo para poder avançar, a fim de que a vida seja mais leve, onde as exigências muitas vezes vão para além de nossas forças, construir caminhos que façam sentido e que provoquem o prazer de viver.

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